Programa SEMENTES DA GRAÇA

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Biografia Resumida






          


          Esse sou eu, Roberson Sílvio Vinhali Júnior, nascido no dia 03 de Setembro de 1990, em Limeira-SP, filho de Roberson Sílvio Vinhali e Eliana de Albuquerque Brandão Vinhali, casado com....com...é...estou solteiro ainda!!!
          Do meu nascimento? Foi mais ou menos assim...
          Nasci na Humanitária, dando susto já em todo mundo. O parto não foi tão fácil e quando nasci, todos tiveram a surpresa de que o cordão umbilical estava enrolado em meu pescoço, me asfixiando. ''Se ele tivesse nascido segundos depois, nasceria morto''. Palavras do médico.
          Passado este susto, nasci aparentemente saudável, como qualquer outro bebê. Não demorou muito para que mais surpresas viessem. Doenças estomacais e uma cólica horrível estavam já judiando da minha família, psicológica e financeiramente, pois além do choro de minha mãe e a preocupação de meu pai somada aos desenganos médicos e as palavras de que não sabiam o que realmente estava acontecendo, todo o salário de meu pai ficava na farmácia. Exagero? Pergunte a eles. Minha mãe também trabalhava para que o que sobrasse desse para nós sobrevivermos.
          Minha mãe já não aguentava mais a correria toda do leva-e-trás dos consultórios médicos, e também um médico ''empurrando'' para o outro o meu caso, já que ninguém sabia o que acontecia comigo. Um dia, e não a culpo por isso, ela chegou em casa e me lançou na cama com raiva daquela situação toda, não de mim, e disse: ''Não aguento mais Deus, dá um jeito nisso tudo, nesse menino''! Foi então que Deus deu um jeito! Meus pais contam que me puseram sobre o sofá de casa e oraram para que Deus iluminasse um médico que soubesse o que estava acontecendo comigo e no momento em que terminaram, uma mão branca e grande repousou sobre mim em instantes, depois desapareceu. Na mesma semana um conhecido médico da cidade me examinou, e constatou que meus rins não estavam funcionando bem, estavam inflamados. Foi aí que me livrei desta enfermidade! Logo depois, infecção intestinal e tudo mais me abateram. Por muitas vezes estive à beira da morte. Me lembro que com uns 6 anos de idade aproximadamente estava brincando no bar que meu avô tinha antes de se converter. Eu brincava com uma corda de nylon que me segurava quando meu corpo pendia para trás, amarrada ao balcão do bar de meu avô. Em um dado instante a corda arrebentou, e meu avô tinha uma faca dessas de açougueiro que ele deixava no pé da parede em pé. Resultado, caí de cabeça em cima da faca e fiz um corte profundo na nuca, o que desesperou a todos e me rendeu vários pontos. Foram vários incidentes que atingiram sempre minha cabeça (deve ser por isso que até hoje não bato muito bem das idéias, agora vocês sabem o porque rsrsrsrsrs).
          No meu nascimento, nós éramos do ministério ''Casa da Bênção'', cujo pastor na época era o pastor Moacir. Meus pais alí congregavam. Meus pais contam que eu tinha uma vontade enorme de participar da Santa Ceia, porém como não tinha nem consciência do que era, já que eu tinha uns 4/5 anos de idade, eu então não participava, mas este pastor Moacir, após o culto, me chamava na salinha do templo com meus pais, orava por um pedaço de pão e um pouco se suco de uva os consagrando de uma forma diferente do simbolismo da ceia e me dava.
          Aos 6/7 anos de idade, nossa família foi para a ''Assembléia de Deus'', hoje entendendo nós, que através de profecias ''furadas'' que nosso lugar era alí. Porém entendo hoje que foi tudo obra de Deus, mesmo a permissão dessas profecias absurdas, que nos levou até lá. Dos 6 aos 8 anos de idade eu pertenci a este ministério. Em 1998, quando eu tinha 8 anos de idade, passamos os momentos mais terríveis de nossas vidas. O ano do silêncio de Deus. Estava tudo muito bem e bom, caminhando dentro do esperado. Momento este em que nossa família estava mais firme até então. Compramos um carro do ano, um fiesta 98, que foi motivo de felicidade para nós, mas de inveja para muitos irmãos. Queria entender porque estas coisas acontecem. Diziam que Deus iria ''puxar o tapete'' de pessoas que estavam ali com carro novo e tudo mais, mas que Deus conhecia o coração. Absurdo!!!
          Começou aí nosso declínio, mesmo com Deus nos falando deste momento difícil que passaríamos. Visitas em casa nós tínhamos semelhantes aos ''amigos de Jó'', que diziam para nós: ''Será que vocês estão mesmo de acordo com o que Deus quer?''.
          Meu pai estava em um emprego, ganhava bem. Recebeu uma proposta de serviço para ganhar mais. Embarcou nessa. O trabalho aumentou, porém ele não recebia o salário. Resultado? tínhamos que vender o Fiesta 98, para nossa tristeza, e para alegria de alguns. Meu pai vendeu para um estacionamento, porém o rapaz não arcou com o combinado, sumiu com o carro do meu pai e mais alguns do estacionamento, o que acarretou piores conseqüências, pois agora além de não ter o carro, nem o dinheiro que ele já tinha investido, meu pai teria que pagar agora as parcelas restantes sem ter o carro. Acha que termina por aí? Nos afastamos de Deus. A dor era tanta que ir na igreja sob aquelas circunstâncias nos pareceu bobagem. Íamos para receber uma palavra de conforto e ouvíamos que Deus estava pesando as mãos. Meus Deus!!! Como existem crentes assim hoje? Recentemente vi uma entrevista para o programa ''VITRINE'', onde o comediante stand up Danilo Gentili (atual CQC) era o entrevistado e ele disse: ''Eu pregava na igreja, em culto de jovens, mas aí cansei de palhaçada e fui fazer humor''. O que será que fizeram com ele hein?

          Meus pais agora afastados, com dois filhos, pois nesta época minha irmã tinha apenas 3 aninhos e eu 8, sem dinheiro para o básico, nossa vida se tornou um inferno. Tentamos de tudo, obviamente que envolvesse o nome de Deus e tivesse caráter evangélico, inclusive campanhas doidas em igrejas neo-pentecostais. Estávamos como ovelhas sem pastor. Neste ano também (1998), o conjunto Voz da Verdade lançou seu cd ''Quando Deus de Cala'', amamos este conjunto, deveríamos ter ouvido este hino, nome do CD.
          Eu ainda não havia recebido meu Senhor como meu Salva-dor e Justifica-dor (não são erros de escrita, são trocadilhos). Então, não fazia diferença estar na chatisse daqueles cultos ou não. Eu considerava tudo aquilo muito chato na época. Hoje sei que cultuar a Deus tem seu valor, e como tem!
          O interessante era que dos cultos neo-pentecostais eu até gostava, porque ninguém me mandava parar de usar bermuda jeans, ou assistir Tv, mas, eu era impulsionado ao encontro de Deus na reunião do Espírito Santo, a que eu mais gostava!
          Aconteceu que mais ou menos no ano de 2001, no mês de Setembro, mês e ano do atentado terrorista nos EUA, quando então o povo evangélico acordou para pregar denovo sobre a vinda de Cristo, já que precisa sempre de duas torres caírem, um Tsunami acontecer, um massacre que mata crianças inocentes acontecer para que o povo acorde para a mensagem do arrebatamento, aquilo não fugiu à regra e eu comecei a pregar para o meu avô. Católico ''roxo'' como dizem, com santinho e tudo pendurado no pescoço. Bebia bastante e criticava minha avó, a zombava e agredia com palavras por chegar da igreja e ele ter que abrir o portão caindo de bêbado. Nesta época, não esquecendo de dizer, desde meu nascimento a gente morava na casa dos fundos à casa de meus avós maternos. Aquilo resultou numa conversão radical do meu avô. Ele chorava, eu chorava, ele ainda chora lembrando de tudo. Largou os vícios e a religiosidade para agora viver realmente com Cristo. Até os dias de hoje, ele bem mais velhinho e lutando contra uma enfermidade que consome suas forças, você mais ou menos as 20:00h, todos os dias, o achará lendo sua bíblia, que eu dei, e fazendo suas orações antes de dormir. Ele se converteu, eu me afastei de vez no mesmo ano. Perigoso isso, mas prova de que meu avô estava firmado no Salvador mesmo, ele permaneceu firme, agora era a vez dele me chamar pra igreja.
          As campanhas nos deram força para ajudar nosso psicológico a se reerguer, mas nada ainda dava certo, então saímos da igreja de uma vez por todas. Skate, quase drogas e Rock N Roll eram a minha vida agora rsrsrs. Eu estudava na ''E.E Prof. Ely de Almeida Campos''. Uma ótima escola com professores excelentes, mas às vezes os alunos não ajudavam rsrsrsrs. Sempre fui o que chamam de ''CDF'' ou ''Nerd'', mas eu conseguia ''zuar'' bem mesmo tirando notas altas. Naquele tempo as companhias não eram as melhores, eram sempre o pessoal da minha classe, que eram bons, mas o problema é que às vezes eu dava uma voltinha com o pessoal da sétima série e eu estava na quinta. Me deram cigarro, aprendi a fumar. Mas era só por pose, não fumava direto, não se tornou vício. Me deram maconha. Nunca consegui fumar. Fazíamos isso escondidos, obviamente, e conseguíamos escapar dos olhos bem observadores das inspetoras lá do ''Ely''. Elas trabalham muito bem. 
          Mas no banheiro masculino elas não podiam entrar! isso é o que nós achávamos. Um dia, querendo experimentar aquilo tudo, nunca tendo fumado maconha, entrei numa roda de ''amigos'' que estavam no banheiro. Era um cigarro bem fino e pequeno para tanta ''mulecada'' . Quando chegou na minha vez de experimentar a coisa, aparece a inspetora. Sujou!!! Mas acabou não dando em nada pra mim...agora, para eles...deu hein!
          Graças a Deus nunca usei drogas por isso. Um pouco de temor ainda havia também, mas bem pouco. Eu tinha aprendido que os olhos de Deus estavam em todos os lugares numa EBF (Escola Bíblica de Férias), quando eu era menorzinho, então, subconscientemente eu não fazia mais besteiras por isso.
          As coisas foram só piorando. Nossa casa virou um inferno. As contas estavam em dia, mas a paz vinha de vez enquando visitar-nos, deixando uma mensagem de que ela só permaneceria com o seu príncipe alí, Jesus, se voltássemos para Ele. Eu era esse ''rebelde sem causa'', minha mãe uma depressiva com ''tendências suicidas'', meu pai o ''machão dominador'', minha irmãzinha a '' saco-de-pancadas-psicológicas''. Quando estávamos todos felizes, parecíamos uma família, quando chegava visita também. Mas bastava uma palavra atravessada e os problemas vinham. O sono da minha irmãzinha Amanda era carregado de pesadelos todos os dias. Ela acordava triste, chorava dormindo, e até agia como se sentisse ''beliscões'' dormindo. Eu me sentia vivo-morto, acho que todos nós éramos assim.
          Meus pais estiveram à beira de se pegarem nos tapas já. Nunca fizeram isso, mas quase. O que provocava muito choro e angústia em minha mãe. Meu pai tinha um ciúme doentio. Não a culpo, não o culpo. Estávamos num inferno. A partir daí, desejos suicídas tomaram conta de minha mãe e nós ainda não sabíamos. Me lembro que volta-e-meia a gente de reunia pra ver TV. Quando nós parávamos um pouquinho para assistir um programa evangélico, eu sempre dizia: ''Precisamos voltar''. Todos concordavam, mas ninguém tinha coragem nem forças.
          Um belo dia, ou triste dia, ou um misto dos dois, eu acordo com gargalhadas infernais. Quando me levanto e vejo a casa toda, onde estão todos? Vou à casa da frente e lá vi uma cena chocante para mim. Eu era costumado em ver aquilo, mas não com um familiar meu. Estava lá, aquela senhora da nossa família. Todos chocados. Eu arrepiado, minha irmã chorando, meus pais desesperados. meus avós perplexos com aquela situação. Lá estava alguém possesso por demônios, apontando nossos erros mais íntimos e nos jogando na cara nossa miséria toda.
          Me lembro de tudo. Nós, eu e meu pai, ''voamos'' em cima da pessoa e começamos a expulsar os demônios. Era uma legião. Nós nem crente estávamos, como iríamos expulsar? Cheios de condenações e misérias!!!
          Chamamos vários irmãos de várias denominações e expulsavam, mas voltava. Um dia um pastor ficou das 6:00h ás 18:00h naquela batalha, saindo e voltando, para expulsar o demônio quando estes voltavam. agradeço a Deus e a todos que foram nos ajudar nesta batalha, principalmente este pastor que não está mais em nosso ministério.

          Foram muitos dias de luta assim. Um dia, alguns irmãos mais velhinhos foram nos visitar, destes que merecem todo nosso respeito, pois são crentes que nos deixam de fato boquiabertos pela presença de Deus em suas vidas e o temor que lhes paira. Um deles, irmão Paulo Lima, muito usado por Deus, estava pela manhã na casa de minha avó enquanto eu estava na escola. Eles foram alí e a obra de Deus começou a se revelar sobre nossa família. Minha mãe estava na casa dos fundos, a nossa casa, e foi chamada para a oração por toda a família. Quando ela foi pra sala da casa da minha avó, Deus estava nos esperando alí. Aquela humilde sala se transformou na maior catedral de avivamento que nós já adentramos. O irmão disse: ''minha filha, olhe para mim''. Minha mãe olhou e ele continuou dizendo: ''É tu mesmo!!!''. A partir daí ele revelara que sonhou com minha mãe desistindo da existência, e que não sabia quem era, e que desde então pedira a Deus que lhe colocasse de frente com a mulher que ele via nos sonhos. Ali estava ele, e ele profetizou na autoridade do Senhor. Você pode acreditar nisto, como pode não acreditar, mas existe, Deus fala assim. Deus disse na boca daquele homem coisas íntimas que só nossa família sabia e desejos que só minha mãe abrigava no coração.
          Minha mãe se rendeu, se reconciliou com Cristo. Ligou pro meu pai que estava no trabalho e disse que ela tinha voltado pra Jesus e seguiria firme independente da decisão dele...Ele também voltou pra Jesus naquele instante. Logo, minha irmã aceitou Jesus. Faltava a mim esta decisão. E eu relutei demais. Confesso! Mesmo com aquelas verdades eu não queria largar o Rock, Skate nem nada daquilo. Hoje vejo que muitas coisas das quais abri mão, fazem parte da vida de um jovem normal, seja crente ou não. Eu trabalhava com meu avó no comércio na frente das nossas casas. Uma lanchonete. Lanchonete esta que me rendeu esses quilos a mais que tenho que não consigo perder (risos).
          A esta altura eu estava já com 14 anos de idade na semana deste ocorrido com a família eu estava pensativo demais. Eu dizia: ''Ta certo, mas eu já tenho Jesus poxa!''.
          Foi quando me lancei nesse apelo. Relutante, mas me lancei como se quisesse dizer que não teria como mais segurar. Alí estava Deus denovo, na mesma salinha da casa da minha avó, com meu familiar liberto e agora eu estava alí para tomar aquela decisão. Quando entrei naquela sala, o mesmo irmão orou por mim. Deus se revelara naquele momento como pessoal para mim. Falou o que eu sentia, pensava, falava, queria. Não teve como, me quebrantei de uma tal maneira que foi o dia que mais chorei em minha vida. Horas depois eu ainda soluçava, sem exagero! A cruz se fizera realidade para mim, aplicação pessoal, VIDA! O jugo foi despedaçado alí.

          Hora de procurar algum lugar para congregar e se firmar! Fomos para o lugar onde sentimos acolhidos e também o pastor daquela igreja fora um dos homens que nos ajudou nos momentos difíceis, pastor cheirando à ovelha, sem nos conhecer e sem perguntar de qual denominação éramos ou se éramos desviados, ele foi na casa dos meus avós, orou por nós com todo amor. Pr. Edvaldo Onorato, juntamente com o Pr. Nalex e o Ev. Ronaldo Lima, da Igreja Cristã Presbiteriana de Limeira. Realmente alí foi nossa escola e só tenho a  agradecer a Deus por isso e pela vida daqueles irmãos. Não dá para citar o nome de todos eles porque seria injustiça demais esquecer de alguém tanto da ICPL como da AD Belém e Madureira.
          Alí na ICPL nós aprendemos muitas coisas. Fui batizado com Espírito Santo e logo após batizado nas águas. Foi naquele lugar onde meu ministério foi revelado, manifesto aos homens. Eu comecei desde o início da minha conversão, que diga-se de passagem foi radical demais, o que me trouxe benefícios mas também me fez queimar algumas etapas da minha vida, assistir DVD`s de mensagens e ficava viajando, dizendo: Deus, queria pregar assim também. Eu tenho um problema de pronúncia, o R em alguns casos não soa bem como por exemplo na palavra ''madureira'' ou ''arara''. Isso sempre me deixou muito tímido. Aliás, eu era bem tímido, um ''bicho do mato'' como dizem.
          Ir no monte orar? Pra mim tinha todo um aparato místico o monte (risos) um lugar ''santo'', coisa de crente pentecostal novo-convertido fabricado em série. De certa forma idolatrava como muitos hoje um tal evento missionário que acontece uma vez por ano onde se reúnem os ''arcanjos'' para pregar a ''Palavra''. Pregar alí significa agenda lotada o resto da vida. Pregar na praça significa incompetência e que Deus não te chamou de fato. Esta é a visão!
          Na minha primeira ida ao monte, foi quando orei a Deus, dizendo da chama que ardia em meu coração. Ninguém sabia disto, nem familiares, e muito menos tinham ouvido minhas orações. Lembro-me de todos que alí estavam naquela noite. Lembro-me de cada detalhezinho. Me recordo que estávamos todos orando, e todos recebiam palavras proféticas do Senhor, algo que não é tão comum, mas todos, menos eu havia até então recebido. Foi quando a irmã que dirigia a ''campanha'' disse: ''Oremos para encerrar e para descermos, mas antes, vamos cada um nos separar e orarmos em particular''.
          Fui orar afastado de todos o quanto podia. Minhas palavras foram a de uma criança falando com o Pai: ''Pai, e eu?''. As palavras eram burburinhos de tão baixas em som. Quando retornamos, um irmão disse: ''É para nós orarmos pelo Júnior (como os íntimos me chamam)''. Pensei: ''Lá ''vem'' Deus!''.
          E Deus ''veio''!!! Me ajoelhei alí e no mesmo instante duas pessoas foram tomadas em profecia simultaneamente, uma iniciando e outra terminando as palavras proféticas, um falando em línguas estranhas e outro interpretando, e as palavras eram exatamente as que eu tivera usado a semana inteira falando com Deus e naquela noite, meu corpo ficou trêmulo e minhas pernas amoleceram e eu chorava muito glorificando a Deus.
          Cheguei em casa ''flutuando'', meus pais falavam comigo e eu não ouvia direito tamanho impacto sobre minha vida aquele acontecimento onde Deus revelara pessoalmente pra mim que eu tinha então um ministério e um propósito pelo qual nasci. Com muito custo ouvi meus pais falando comigo e minha mãe estava com uma dor na bexiga, cólicas e estava muito ruim. Eu disse: ''Deus, se o SENHOR falou comigo naquele monte, me usa pra curar minha mãe''. E Terminada a oração chamei minha irmã, ela pôs as mãos sobre a região da bexiga, pois pedi que fizesse assim na minha inocência, e depois pus as minhas mãos sobre as mãos dela e orei. Resultado...Cura! Quase não dormi naquela noite!!! Glória a Deus!!!
          A partir daí, Deus começou a mover algumas pessoas em relação a mim. A irmã responsável pela direção do culto das crianças pediu para que eu desse uma palavra, coisa que até então eu nunca tinha feito, pois ela sentia que Deus tinha algo comigo no ministério da palavra. Este convite foi feito num sábado para que então no outro sábado, uma semana depois eu falasse algo sobre Deus. Relutei a semana toda contra a timidez, contra mim mesmo e dizendo: ''É difícil demais para mim''.
          Aceitei (risos) e o sábado chegou! À medida em que as oportunidades iam sendo distribuídas, meu coração gelava, esquentava, fervia, esfriava (risos) e meu corpo suava, as pernas tremiam então ouvi: ''O irmão Roberson Júnior vai nos dar uma palavra''. Tomei o púlpito dizendo: ''E-e-e-eu cumprimento os irmãos com a paz do Senhor''. Li o texto de Mateus 14 onde Jesus caminhava sobre o mar e consegui falar uns 10minutos que pareciam uma eternidade sem fim, e nem sei se deu 10 minutos, mas pareciam 1 hora.
          Um irmão bem conservador e muito sério, no final do culto me chamou e disse: ''Júnior, quando você falava eu vi um pergaminho descer sobre tua cabeça e Deus me disse que vai abrir teu entendimento de uma forma linda a partir de hoje pois se confirma teu ministério do ensino e pregação da Palavra de Deus''. A partir daí, nunca mais parei de pregar.

          A partir daí tudo era pregação, até Bíblia eu levava na mochila da escola. Discutia religião com os professores, eles não passavam bem nas minhas mão quando argumentavam na aula de Filosofia a favor do atéismo (risos). Foi tudo muito radical, foi lindo, ótimo, mas não equilibrado. Este equilíbrio tinha que partir de mim. 
          Era engraçado algumas questões, eu chegava em um culto familiar, pois pregava quase que 90% em culto familiar, e pra mim era muito bom, como se estivesse pregando em uma catedral em Londres ou algo do tipo. Ainda não desprezo cultos assim, deles, saíram muitos grandes pregadores e ainda sairão. Quando eu, com 14 anos, convertido aos 14, começando a pregar com 14, chegava aos cultos, os pastores me apresentavam dizendo: ''Está aqui este menino''. Concordo, com 14 anos eu era muito menino, mas o Evangelho em minha boca sempre foi maduro, quem me acompanhou até aqui sabe. O problema é que até hoje este ''Está aqui este menino'' me persegue (risos), a diferença é que depois que prego pra glória de Deus a coisa muda: ''Vocês ouviram aqui este homem de Deus'' (risos). Você jovem pregador sabe do que estou falando!
          Meu ministério tomou proporções lindas. Eu decidi então voltar para a Assembléia de Deus Min. Belém, orei bastante e pedi confirmações e foi então que retornei para onde estou hoje. Me diziam ''Olha Roberson, lá eles se matam por causa do púlpito''. Será? (gargalhadas)!
         Mas a recepção foi ótima, tudo lindo alí, muito bom. Incomodou muita gente minha chegada sob as palavras: ''quem é esse menino que caiu de para-quedas aqui''? Coisa normal!
          Aí eu já estava com 16 anos nesta etapa da vida. Pregando em vários lugares, vendo coisas lindas acontecerem. Quebrantamentos que iam do púlpito aos portões de muitas igrejas. Conversões por Msn, Bate Papo Uol, pois eu entrava e pregava alí e eram experiências maravilhosas. Pessoas batizadas com Espírito Santo, curas acontecendo, repercutia muito.
          Tudo isto para a honra e glória do nome do Senhor!!!

          Aos 17 anos, fui reconhecido como cooperador na Assembléia de Deus Min. Belém, ocupação que tenho até hoje, pois falta a mim a ''unção matrimonial'' (gargalhadas)!
          Minha visão mudou muito e com erros e acertos, perdi a radicalidade obsessiva que tinha antes, ficando em mim realmente o sentimento de sustentabilidade não por meus méritos ou acertos mas pela GRAÇA de Deus e ficando o Evangelho maduro como sempre foi, GRAÇA esta que tem nome e esteve sempre presente em minha vida, JESUS!
          Atualmente tenho ministrado por vários lugares, graças a Deus, sob a Palavra de deus de que meu ministério está subindo degraus. Cometi erros dos quais me envergonho, mas dos quais não vou dar crédito colocando aqui nesta biografia. Nesses momentos, eu me lembro de coisas lindas, como por exemplo um sonho que tive. O sonho de que eu tinha cometido delitos dentro de um estabelecimento, e quando a consciência pesou eu fui até aos donos deste e puxei minha carteira dizendo: ''Não usufruí do que peguei injustamente, está aqui intacto, e ainda quero pagar pelo que fiz, quanto é?''. Responderam os donos: ''É adimirável o que você fez, mas você não precisa pagar nada disto, está pago já!''.
          Acordei com a voz do Espírito Santo soando na mente: ''Tetelestai'', Está tudo pago, em grego, palavra usada por Cristo na cruz, o conhecido: ''Está Consumado''!
          Claro que não roubei nada, mas foram erros que me preocuparam muito e pedi muito a Deus que falasse comigo se realmente havia me perdoado. Não tinha conhecimento de que perdão não deve ser encarado como apenas o sentir, mas o crer, o justificar-se em Cristo!
          Deus tem feito coisas lindas em meu ministério. Esses dias mesmo Deus abriu a madre estéril de duas irmãs que não podiam obviamente gerar filhos, uma o marido estava prestes a abandonar o lar, a outra, tanto ela quanto o marido sonharam a vida toda em ter um bebê, mas a idade já era até de risco, porém, estão vitoriosas! Curas de pedras nos rins, salvação, conversões variadas, coisas lindas!
          Ainda estou aqui, vivo, confiante, crente, com fé, servo de Deus, pregador de sua Palavra Santa.
          Este é meu exemplo de vida, e os acontecimentos, neste dia, 21/04/11, estou com 20 anos de idade, esperando que muitas outras promessas se cumpram, como as principais impossíveis aos meus olhos. Existem homens de Deus que adimiro, Jimmy Swaggart, Caio Fábio D`Araújo Filho, John Piper, Paul washer, Aldery Nelson Rocha entre outros. Aprendo muito com eles e sou eternamente grato a deus por conhecer o ministério destes homens de Deus, dentre outros que poderia citar como Billy Graham, Gilmar Santos, Reinhard Bonkke, enfim, uma infinidade mais...
          Orem pela minha vida, tenho recebido promessas, tenho ministrado por muitos lugares, ido a outros estados. Preciso de vossas orações!!!
          Tenho 5 DVDs gravados, estou atualmente com uma surpresa aí, ainda em andamento!!! Tenho meu programa na Rádio Paraíso 106,3FM, programa Sementes da Graça todos os domingos das 13:00h as 14:00h ou pelo link www.ieadl.com.br/radio_online.php, meu site http://www.robersonvinhali.com e este Blog que tem sido uma bênção!!! Deus abençoe a todos, esta é minha história de vida que ainda se escreve!!! Reconheço erros, acertos, melhoras, e hoje posso dizer, Deus está comigo de fato!!! Minha fé aumenta a cada dia e TODAS AS COISAS COOPERARAM, COOPERAM, e COOPERARÃO para o meu bem!!!!

           Hoje quem nos vê bem vestidos nos chamam de ''malas'', hoje quem me vê passando com coca-cola pra lá e pra cá nas horas das refeições nos chamam de ''riquinhos''. Quem nos vê sorrindo hoje acha que não temos problemas. Veja se não há motivos para sorrir! Hoje a mesa é farta graças a Deus por isso, mas já teve momentos como que quando eu estudava e a professora pedia as coisas de comer pra levar pra confraternizações, eu ter que dizer: ''Não temos condições''. Ter que chegar em casa e dizer pra minha mãe inocentemente que já havia avisado a professora de que não tinha nada para levar. Corta o coração de uma mãe ou não? É pra rir hoje alguém que ouve sua mãe dizer que quando a gente passava dificuldades, mesmo na igreja e firmes, sem entender porque daquilo tudo, ela tinha que levar meu prato para a cozinha junto com o dela e tirar sem eu ver a mistura do prato dela, e ela segurando para não chorar na nossa frente, porque eu havia pedido mais comida e não tinha mais mistura? É para nos alegrarmos hoje ou não? É para glorificarmos a Deus ou não? Em saber que meu pai recebia diariamente dinheiro para almoçar no trabalho, mas comia qualquer coisa em uma padaria ou bar qualquer para levar dinheiro pra casa porque a gente estava sem nada.
          Me julguem quem quiser, façam este serviço satânico e dêem férias ao diabo. Tudo o que passei foi para a glória de Deus!!! Agradeço a meu Deus pelos meus avós, tios, meus pais que desde criança me ensinaram o caminho, minha irmãzinha que naqueles momentos difíceis era um presente de Deus para nós quando se encaixava atrás da cama, e gargalhava brincando no vão entre a cama e a parede, e nós esquecíamos momentaneamente os problemas e lembrávamos que valia a pena a vida!!! Agradeço aos meus amigos também. 
          Ao meu Senhor, Justificador, Salvador, Redentor, Consolador, Mestre, DEUS, ao meu Senhor Jesus, Ao Espírito de Deus, ao PAI SOBERANO, o meu obrigado em lágrimas meu DEUS!!! Te AMO!!!

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