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Minha História de Vida Parte 05.

>> quinta-feira, 21 de abril de 2011

          Hora de procurar algum lugar para congregar e se firmar! Fomos para o lugar onde sentimos acolhidos e também o pastor daquela igreja fora um dos homens que nos ajudou nos momentos difíceis, pastor cheirando à ovelha, sem nos conhecer e sem perguntar de qual denominação éramos ou se éramos desviados, ele foi na casa dos meus avós, orou por nós com todo amor. Pr. Edvaldo Onorato, juntamente com o Pr. Nalex e o Ev. Ronaldo Lima, da Igreja Cristã Presbiteriana de Limeira. Realmente alí foi nossa escola e só tenho a  agradecer a Deus por isso e pela vida daqueles irmãos. Não dá para citar o nome de todos eles porque seria injustiça demais esquecer de alguém tanto da ICPL como da AD Belém e Madureira.
          Alí na ICPL nós aprendemos muitas coisas. Fui batizado com Espírito Santo e logo após batizado nas águas. Foi naquele lugar onde meu ministério foi revelado, manifesto aos homens. Eu comecei desde o início da minha conversão, que diga-se de passagem foi radical demais, o que me trouxe benefícios mas também me fez queimar algumas etapas da minha vida, assistir DVD`s de mensagens e ficava viajando, dizendo: Deus, queria pregar assim também. Eu tenho um problema de pronúncia, o R em alguns casos não soa bem como por exemplo na palavra ''madureira'' ou ''arara''. Isso sempre me deixou muito tímido. Aliás, eu era bem tímido, um ''bicho do mato'' como dizem.
          Ir no monte orar? Pra mim tinha todo um aparato místico o monte (risos) um lugar ''santo'', coisa de crente pentecostal novo-convertido fabricado em série. De certa forma idolatrava como muitos hoje um tal evento missionário que acontece uma vez por ano onde se reúnem os ''arcanjos'' para pregar a ''Palavra''. Pregar alí significa agenda lotada o resto da vida. Pregar na praça significa incompetência e que Deus não te chamou de fato. Esta é a visão!
          Na minha primeira ida ao monte, foi quando orei a Deus, dizendo da chama que ardia em meu coração. Ninguém sabia disto, nem familiares, e muito menos tinham ouvido minhas orações. Lembro-me de todos que alí estavam naquela noite. Lembro-me de cada detalhezinho. Me recordo que estávamos todos orando, e todos recebiam palavras proféticas do Senhor, algo que não é tão comum, mas todos, menos eu havia até então recebido. Foi quando a irmã que dirigia a ''campanha'' disse: ''Oremos para encerrar e para descermos, mas antes, vamos cada um nos separar e orarmos em particular''.
          Fui orar afastado de todos o quanto podia. Minhas palavras foram a de uma criança falando com o Pai: ''Pai, e eu?''. As palavras eram burburinhos de tão baixas em som. Quando retornamos, um irmão disse: ''É para nós orarmos pelo Júnior (como os íntimos me chamam)''. Pensei: ''Lá ''vem'' Deus!''.
          E Deus ''veio''!!! Me ajoelhei alí e no mesmo instante duas pessoas foram tomadas em profecia simultaneamente, uma iniciando e outra terminando as palavras proféticas, um falando em línguas estranhas e outro interpretando, e as palavras eram exatamente as que eu tivera usado a semana inteira falando com Deus e naquela noite, meu corpo ficou trêmulo e minhas pernas amoleceram e eu chorava muito glorificando a Deus.
          Cheguei em casa ''flutuando'', meus pais falavam comigo e eu não ouvia direito tamanho impacto sobre minha vida aquele acontecimento onde Deus revelara pessoalmente pra mim que eu tinha então um ministério e um propósito pelo qual nasci. Com muito custo ouvi meus pais falando comigo e minha mãe estava com uma dor na bexiga, cólicas e estava muito ruim. Eu disse: ''Deus, se o SENHOR falou comigo naquele monte, me usa pra curar minha mãe''. E Terminada a oração chamei minha irmã, ela pôs as mãos sobre a região da bexiga, pois pedi que fizesse assim na minha inocência, e depois pus as minhas mãos sobre as mãos dela e orei. Resultado...Cura! Quase não dormi naquela noite!!! Glória a Deus!!!
          A partir daí, Deus começou a mover algumas pessoas em relação a mim. A irmã responsável pela direção do culto das crianças pediu para que eu desse uma palavra, coisa que até então eu nunca tinha feito, pois ela sentia que Deus tinha algo comigo no ministério da palavra. Este convite foi feito num sábado para que então no outro sábado, uma semana depois eu falasse algo sobre Deus. Relutei a semana toda contra a timidez, contra mim mesmo e dizendo: ''É difícil demais para mim''.
          Aceitei (risos) e o sábado chegou! À medida em que as oportunidades iam sendo distribuídas, meu coração gelava, esquentava, fervia, esfriava (risos) e meu corpo suava, as pernas tremiam então ouvi: ''O irmão Roberson Júnior vai nos dar uma palavra''. Tomei o púlpito dizendo: ''E-e-e-eu cumprimento os irmãos com a paz do Senhor''. Li o texto de Mateus 14 onde Jesus caminhava sobre o mar e consegui falar uns 10minutos que pareciam uma eternidade sem fim, e nem sei se deu 10 minutos, mas pareciam 1 hora.
          Um irmão bem conservador e muito sério, no final do culto me chamou e disse: ''Júnior, quando você falava eu vi um pergaminho descer sobre tua cabeça e Deus me disse que vai abrir teu entendimento de uma forma linda a partir de hoje pois se confirma teu ministério do ensino e pregação da Palavra de Deus''. A partir daí, nunca mais parei de pregar...Continua...

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