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''O Espinho na Carne'' 2 Co 12:7

>> terça-feira, 25 de janeiro de 2011


 "E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar." 2 Coríntios 12:7 (ACRF)

''Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar.'' 2 Coríntios 12:7 (NVI)

''Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade.'' 2 Coríntios 12:7 (Versão Católica)


          Espinho na carne de Paulo. Dúvidas, indagações e argumentos sobre o que seria. Nada convincente, nada realista. O apóstolo Paulo está dizendo que este espinho na carne é um mensageiro de Satanás, a fim de esbofeteá-lo, de ser motivo de batalha, de ser perturbação para que não se esqueça de algumas coisinhas importantes que vivemos esquecendo. Ora, há quem diga que este espinho fora seus olhos, que constantemente e cronicamente vivia uma espécie de conjuntivite incurável, mas ao meu modo de ver, Paulo seria espiritual o bastante para desconsiderar isto como um anjo do diabo, ou mensageiro de satanás. Mas o que atormentaria tanto o apóstolo dos gentios? Não bato o martelo, mas quero falar aqui de um mensageiro de Satanás muito comum a todos nós...que dói quando tocado, realmente como um espinho na carne que você só nota ao causar dor...falo do PASSADO.
          Nos coloquemos no lugar de Paulo, que se chamava Saulo (e lembre-se, estou falando de um espinho espiritualmente posto com propósitos), que viveu como um Fariseu (Filipenses 3:5), aquela pessoa responsável na religião-cultura do judaísmo por observar a Lei no que diz respeito às ações das pessoas e sua aplicação. De repente, esta ordem farisaica se vê ameaçada por um tal de Jesus, que chamam de o Cristo, e afirma ser ele o Filho do Deus Vivo, o que produz uma preocupação mortal no coração de Fariseus e de outras ramificações ou postos religiosos, como os Saduceus e Escribas. 
          Cristo é crucificado, ressurge dos mortos ao terceiro dia triunfalmente e envia seus discípulos que agora são os pilares da igreja recém inaugurada, entre estes grandes homens de Deus, estava Estêvão, o primeiro mártir da fé cristã, recebendo pedradas até seu último suspiro e cair morto à vista de Saulo de Tarso, que mais tarde teria seu nome mudado para Paulo, apóstolo Paulo (Atos 7:58). Isto marca a vida deste aprendiz de hipócrita até então. E o que dizer das centenas de cristãos mortos ao fio da espada pelo mandado de Saulo? Filhos ficaram órfãos, pais perderam seus filhos e famílias inteiras morreram, e lá estava sobre seu cavalo, o jovem Fariseu, fazendo conforme julgava ser certo em seu coração em nome de Deus e de sua Lei.
          Agora Saulo se torna Paulo, depois de uma conversão extraordinária (leia para você entender ou estar ciente, caso não esteja, Atos 8, 9 e 10), prega para multidões, prega para o moribundo, prega para a família sedenta de Deus, prega para o órfão e a viúva, enfim , leva o Evangelho aos gentios (os não-judeus). Mas imagine então, agora, este mesmo Paulo pregando, olhando o rosto de cada irmão, sendo cuidadoso com a fé dos fiéis, usando o bordão quando necessário, tendo em sua mente a imagem das pessoas que prendeu, matou, que usou o nome da sua religião para se justificar em nome de Deus. Imagine o mesmo Paulo evangelizando e o diabo levantando alguém para dizer: ''Eu sei o que você fez no verão passado''. Mas ainda mais que isso...imagine então o apóstolo recebendo coisas de Deus tremendas, magníficas, e que ele disse não julgar ser lícito dizer aos homens, mas não que fosse ilícito e sim inexplicável, como o céu que contemplou, porém de repente cai em si
de alguma forma e se lembra: sou homem! Homem de Deus...mas...HOMEM!
          Deixando um pouco Paulo de lado, quero me referir a nós agora, que carregamos um espinho na carne que julgamos doer quando alguém toca. Sei de pessoas que quando ouvem a palavra ''fornicação'', ''adultério'', ''homicídio'', entre outras, por mais firmes que estejam, sofrem um impacto horrível na alma, que a fazem pensar se realmente foram perdoadas desses atos que num passado remoto ou recente cometeram. Pessoas que estão evangelizando, pregando, trabalhando em Deus e para Deus, recebendo visão da glória de Deus, mas de repente quando alguém, enviado pelo diabo ou ele próprio lança alguma flecha flamejante que atinge a alma, seus dardos, suas setas, seus pensamentos transmitidos para a gente em forma aceitável como se fosse de nós mesmos sem que nós percebêssemos, tudo desmorona e dói como um espinho que inflama a carne.
          A pessoa está bem, mas de repente se tranca, se fecha, como num transtorno bipolar, mas na verdade é uma ambiguidade entre certeza de perdão e certeza de condenação, paz e perturbação, um misto de arrependimento com autocomiseração , que produz na pessoa uma dor indizível quando alguém toca na ferida. Homens e mulheres de Deus na Bíblia Sagrada tiveram também suas vidas marcadas por fatos não agradáveis, por espinhos na carne. Como será que se sentia Moisés, ao ter que falar da Lei, do ''não matarás'' sendo que ele mesmo no seu passado matou um egípcio e enterrou na areia? Ou como se sentiria você no lugar de um Aarão, tendo que ensinar Israel por ser sacerdote, a não cair em idolatria, mas ele mesmo saber que um dia no deserto aos pés do Monte Sinai, ele foi o pregador do Bezerro de Ouro, falando em nome dele, apregoando festa e mandando trazer o ouro para a confecção desta imagem de escultura? Como se sentia um Davi, sendo chamado homem segundo o coração de Deus, mas cometendo erros que somente alguém longe de Deus cometeria, como um adultério seguido de homicídio? E todos eles, por causa de uma única resposta, a mesma que Deus deu a Paulo quando ele por três vezes rogou aos céus pedindo que lhe fosse tirado este espinho na carne, ficaram vivos, em pé, perdoados, restaurados, salvos, tudo por causa de uma única palavra: GRAÇA! A resposta de Deus foi: ''Paulo, a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza''!
          Para todos nós, a graça basta, em todos nós a graça nos mostra que somos homens de Deus, mas homens, mas de Deus rs...Em todos nós o Espírito Santo dá, pela fé, a graça de tirarmos forças da fraqueza, e de mesmo com lutas, e dores dos espinhos, sabermos que temos um ADVOGADO NOS CÉUS, Jesus Cristo, o JUSTO, que é a propciação pelos nossos pecados e não somente dos nossos, mas de todos quantos o Senhor nosso Deus chamar, que aceitarem a fé, que tiverem marcas, mas não maiores que a graça de Deus. Pense nisto, e se dói o espinho na carne, lembre-se do anti-inflamatório da graça de Deus, que concede a bênção de Ele continuar nos vendo como um Moisés libertador, um Aarão sacerdote, um Jeremias profeta, um Davi segundo seu coração, um Paulo apóstolo. Amém!



Roberson Vinhali

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