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Mártires do Nosso Século (Atos dos Apóstolos 7:59)

>> sábado, 26 de junho de 2010


           O Coliseu de Roma, na Itália, foi feito por um fim específico, o entretenimento. Dias de trabalho duro até que a obra fosse concretizada e o grande dia da inauguração chegou. O imperador da época vestido de púrpura diante de cinqüenta mil espectadores se levanta e com essas palavras diz: “Caros amigos, o Coliseu está terminado. Estamos aqui para festejar este acontecimento e prestar homenagem ao arquiteto que construiu este esplêndido edifício. Em sua honra, começamos por dedicar alguns cristãos aos leões”.
A surpresa foi impactante, todos atônitos olham para os portões da arena que se abrem e um grupo de cristãos entram sabendo o que lhes esperava, mas não negaram ao seu Mestre, Jesus. Num dado momento, o arquiteto que acabara de receber honras pelo feito histórico, grita no meio de todos: “Sou um cristão também”. Pelo jeito as surpresas na ocasião foram muitas, e o arquiteto em profunda tristeza por não saber qual o fim pelo qual sua obra esplêndida fora planejada e ao mesmo tempo com o sentimento de honradez ao morrer pelo Senhor, decide ser martirizado também junto com os outros cristãos, recebendo assim a coroa da vida juntamente com eles.
As festas seguiram por toda aquela época com lutas entre gladiadores, que faziam a alegria dos que superlotavam o grande Coliseu Romano para buscar um pouco de diversão, assim, o imperador conseguia fama e aclamação a cada dia com as brigas de guerreiros, mortes, e martírios de nossos irmãos quando eram despedaçados por leões famintos e grandes feras. Este era o atrativo da grande Roma, ver cristãos com suas famílias e irmãos na fé reunidos na arena com a cabeça entre os joelhos orando para que o Senhor recebesse seus espíritos enquanto ouviam os gritos e gemidos dos que já estavam sendo rasgados pelas garras dos leões.
O que temos a ver com isso? Muita coisa em comum! Parece não soar bem aos nossos ouvidos que também coliseus existem em muitos lugares e apesar de não serem o de Roma, existem. Gladiadores, também, e claro, cristãos martirizados, e da pior forma, estão vivos, mas tiveram suas almas mortas, são mártires do nosso século que não têm seu sangue derramado numa arena física, mas têm suas almas derramadas numa arena astuta e cruel.
Muitos líderes espirituais de ministérios, ou campos ministeriais com o passar do tempo vão perdendo o cajado que receberam do Senhor, e o trocam por um cetro. As roupas de pele de animais ou panos de saco agora são abandonadas por um manto real, e a cruz é desprezada e são colocadas coroas nesta Terra em suas cabeças, o que deveria acontecer nos céus, quando Cristo os coroaria por haverem levado a cruz e sido servos úteis e fiéis até o fim, humildes e verdadeiros cristãos. Assim, se tornam imperadores, senhores de ministérios, que como os fariseus, já receberam a recompensa na Terra. Convidam gladiadores para a festa pensando em seu coração: “Vamos ver o que acontecerá quando fulano der de frente com tal pessoa, eles não se dão, vamos ver como será”!
Seus eventos e congressos são como uma arena de um coliseu, onde se convida gladiadores de todos os tipos e separam alguns cristãos para serem mortos em troca de coliseus lotados para terem fama, sucesso e dinheiro, afinal de contas, perder algumas almas para se ter templos superlotados com a multidão do “Soltem Barrabás” não faz mal a ninguém.
Que multidão é essa? Cristãos de fachada. O mesmo espírito daquela multidão desde aqueles tempos permanece até hoje. Muitos seguiam a Jesus Cristo, na hora da multiplicação dos pães ele era chamado o Cristo, o Filho do Deus vivo, mas na hora da cruz cruenta, das pisadas, Cristo não seria mais útil para eles, então, o que faremos de Jesus chamado o Cristo? Interroga Pilatos. “Crucifica-o, crucifiquem a Jesus, soltem Barrabás”, gritou a multidão pedindo para matar o autor da Vida, o pão vivo que desceu do céu, preferindo assim a soltura de um marginal. Esta é a multidão que superlota os coliseus espalhados pelo mundo. Quem é espiritual que entenda!
E os gladiadores? São aqueles que não querem pregar, querem ofender. Não querem evangelizar, querem mostrar sabedoria em cada golpe sujo contra seu próximo, esquecendo que com a mesma medida com que julgam, serão julgados. São guerreiros, mas não do exército de Deus, que usam púlpitos, palanques, tribunas para criticarem o sermão alheio e para dizerem que podem, conseguem, fazem e acontece. Usam a espada que têm na mão para cortar, ferir, arrancar membros de corpos, estrangularem vidas, mas não para entrar no âmago da alma de cada ser e separar o certo do errado, e despedaçar penha, evangelizar, salvar uma vida das garras de satanás. São inimigos da verdade, porque para eles a verdade pesa, diferente dos cristãos, que são amantes da verdade porque são discípulos do Caminho, da Verdade e da Vida, Jesus. Gladiadores brigam entre si, salve-se quem puder, quem pode mais chora menos. Mas só tem briga entre gladiadores se tiver torcida para vibrar com cada golpe, cada morte, cada corte.
Você já deve ter visto por vezes a cena que vou descrever agora. O pessoal sabe de um servo de Deus, que por graça é renomado, e Deus opera grandemente pela vida dele e vai vê-lo pregar, sabendo que as despesas são grandes, e que uma oferta honrosa é dada a estes homens de Deus. Ele vai, ouve a Palavra, pula, chora, grita, sapateia e volta pra casa dizendo: “O Culto foi uma benção, Deus usa mesmo aquele homem, aquela mulher”. Dias depois, ele ouve um gladiador que veio “pregar” em sua congregação, por exemplo, e este homem diz: “ Fulano que pregou esses dias ta em pecado, ele faz isto, e isto, cobra tanto, mas Deus vai tirar ele de lá, quebrar ele”... e a torcida vibra, grita e torce pela desgraça alheia. Já viu isso? Cuidado pra não fazer parte desta torcida! Só tem gladiador se tiver torcida.
Mas tem também cristãos. Aleluia!!! Crianças, adolescentes, jovens e adultos que servem à Jesus com todas as suas forças e suas vidas. Verdadeiros adoradores, e se você quer uma receita para distinguir gladiadores de cristãos, observe isto. Gladiador diz: “Eu faço e acontece, eu, eu, mais eu, e só eu”. Cristãos dizem: “ Jesus pode, Jesus faz, nós podemos Nele, Jesus disse, Jesus ensinou”.
Lamentavelmente pregadores cristãos, servos de Deus são atacados por leõezinhos espalhados por aí, os leões são aquele tipo de gente perigosa, não sabem nem porque estão lá, mas sabem que têm que ferir, agem única e exclusivamente por impulso e extinto selvagem de matar almas. Línguas que exalam veneno quando falam palavras que ferem mais do que mil facas, garras que estraçalham vidas, dentes pontiagudos... O que o diabo não faz eles fazem. São bajulados, alimentados pelos imperadores. No império esses leões têm que existir, senão os cristãos se proliferam.
Quantas almas que seus corpos estão vivos, respiram, mas não choram, não riem, não sonham, não amam mais porque estão agonizando na arena dando os últimos suspiros. Ministérios caluniados, homens de Deus apedrejados como Estevão, mulheres desprezadas, a corda arrebenta no lado mais fraco. Mas enquanto agonizam podem olhar para o alto e ver o Filho de Deus à destra do Pai com o sorriso aberto dizendo vem!
A justiça de Deus cairá sobre os malfeitores, como também seu amor e graça sobre os mártires. Porque Deus ainda que não ressuscite essas vidas, acolherá cada uma delas com a devida recompensa, porque morreram defendendo a verdade, morreram por amar, morreram por sofrer as aflições como um bom soldado de Cristo Jesus . Os mártires em Roma morriam na esperança não só de verem o Senhor, mas de que um dia o império ruísse. Deus ouviu o grito da esperança de cada coração de seus filhos, e aos poucos, por causa dos cristãos, o império ruiu. Diante de tudo isso, lhe pergunto: Quem é você? Imperador, gladiador, leão ou cristão?
Roberson Vinhali

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